Sua magrelinha linda, a Sossô, foi gravemente ferida enquanto se divertia num parque, brincadeira que resultou em 20 dias de sofrimento, 20 pontos, 2 entradas no centro cirúrgico, lesão aberta por uma semana, curativos várias vezes ao dia.. e só não foi pior porque a Sosso estava um pouco gordinha, o que acabou ajudando.
Ela faz um alerta, sobre o cuidado que devemos ter ao soltar os cães em parque e áreas públicas.
Veja o email dela:
"Olá Débora, espero que você e o Zé estejam bem !
Estava dando uma olhada no site da Confraria dos Galgos e, em algum lugar (que não me lembro), vi que os whiphets Nauf e Madame, que pertencem a um rapaz chamado Lauberto ou Lamberto, costumam correr na pracinha cercada em frente ao parque Vila Lobos.
Não sei se você está lembrada, mas foi naquele local que minha Sophia foi atacada por uma pastora alemã brava, que um proprietário insano deixou solta. (20 pontos e 20 dias de sofrimento)
Como não sei como avisar o dono do Nauf e da Madame, peço-lhe a gentileza de avisá-lo do ocorrido, para que eles fiquem muito atentos naquele local.
Eu e Sossô, não colocamos mais nossos pezinhos lá.
Ah ! Me avise, por favor quando houver outro encontro.
BjosMarlene, Sophia e Magali (irmãnzinha adotiva da Sossô)"
________________________________________Eu já ouvi muitas histórias assim, é por isso que praticamente nunca frequentei parques com o Zé.. agora então com ele bravo, impossível.
Sei que muita gente acha exagero meu, alegando que os cachorros se entendem, que não é porque o cachorro é grande que irá atacar, e não mesmo.. mas e se atacar?
Eu não arrisco, e mesmo quando o Zé era bonzinho nunca o deixei livre, leve e solto no Ibirapuera e outros parques maiores, principalmente com um pastor alemão, mesmo que bonzinho.. e olha que é uma raça que eu gosto muito, mas que infelizmente se rolar um stress eles fazem um grande estrago nos nossos galgos.
Não dá pra bobear galera, é sempre arriscado deixar nossos cães soltos com qualquer outra raça maior e principalmente se for de guarda. Basta um segundo para termos um problemão e nossos galgos ficarão marcados para sempre.
Temos também o exemplo do Zipão, um whippet extremamente dócil que foi atacado por duas feras enquanto corria, foi atacado simplesmente porque estava liderando a corrida.. os cães fizeram um estrago dos piores, mas o Zipão felizmente superou essa, a exemplo da Sosso.
Apesar de tudo não culpo os cães, nem mesmo se ele for bravo. Como disse o Lamberto (do Neuf) , o maior perigo mesmo são os donos que não tem responsabilidade, mas tanto nesta pracinha quanto no cercado do próprio Villa-Lobos realmente temos que tomar muito cuidado, pois sempre tem cães bem maiores e inclusive estes de guarda... acompanhados por donos irresponsáveis, eu complemento.
Recado está dado, fiquem espertos, não bobeiem com seus galgos.
Otima Dica.
ResponderExcluirGostaria de adicionar o seguinte... No caso de seu cão ser atacado por um cão de guarda ou de grande porte que está solto, você pode (e deve) fazer um boletim de ocorrência, acionando o dono pela posse e condução indevida do seu animal.
A questão não é o cão estar solto, pois senão até o dono do cão mordido seria acionado. Mas sim a raça e a responsabilidade do dono. Soltar ou não é uma opção que não extingue a responsabilidade caso algum dano seja causado em decorrência disso.
Não faz muito tempo quase saí no tapa com a dona de um pitbull aqui do bairro que, sem focinheira (proibido) e uma menina absolutamente frágil para conduzir o cão, levou ao óbvio... o pitbull veio direto na nossa direção.
Meio que por osmose, peguei o magrelo no colo e deu um puta berro "QUIETO!" (arriscando geral) e o Pitbull amansou e veio para debaixo das minhas pernas, que tremiam feito vara verde por acaso...
Eu adoro cães, todos sabem. Sou dono de Galgo, desde sempre. Mas gosto também de Pitbulls, Bull Terriers em particular, outros também. São bons cães, espertos e vigorosos.
Mas se o dono desses cães não quer ter dor de cabeça (e tem alguma coisa dentro dela), vai andar sempre com ele na sua guia. É ÓBVIO que ele vai atacar cães menores. Mesmo quando não atacar, é por treinamento, não por instinto de preservação, liderança, etc... que é o movimento natural.
De qualquer maneira, soltar o seu magrelo também é uma opção que incorre em riscos. Eu penso que ao soltarmos nossos cães, também assumimos certa responsabilidade sobre esses danos. Conhecendo minimamente o comportamento de cães, podemos facilmente presumir disputas e rinhas entre raças.
Não vale a pena correr riscos, nem se vc for dono de cão grande ou de cão frágil. Soltou, tomou uma decisão.
Seria ótimo ter a liberdade para soltar os mais frágeis e obrigar os mais bravinhos a ficar encoleirados. Mas, entretanto, pensando em direitos iguais... a única solução é todo mundo andar com seu mestre.
Para soltar, procure um lugar para você e seu cão. Um local público sempre vai levantar discussões vazias onde um tenta roubar o direito do outro.
É horrível, mas também facto, que o cão mais fraco sempre vaai perder para o cão mais forte e bravo. Quem discutir isso coloca a vida do seu amigão em risco por qualquer razão que seja, menos responsabilidade.
Todos gostaríamos de soltar. Nós, mestres de galgos, donos de Rotweillers, etc etc etc... Pensando no grupo e não em nós mesmos, a decisão é simples.
Espero que já tenha se recuperado dos trauminhas, já que a lindona da
Marlene já se recuperou físicamente.
Abraços à todos.
Cheers, San.
Bom galera, como postei outro dia abaixo, há um desejo enorme de que existam lugares onde nossos cães andem livremente. Eu, particularmente, gostaria muito. Na minha cidade não tem. A única praça fechada que existe é a Rebouças, na qual há um parque infantil, piscina e um ginásio. Portanto, impossível cão solto devido a quantidade de pessoas e crianças.
ResponderExcluirEu solto a Grace na praia. É proibido, mas eu faço.Eu e muitas pessoas. Não estou certa, porém fico inconformada porque sei que ela gosta muito de correr. Porém estou mais cautelosa, pois na praia, andando com guia ou não, estão muito, mas muitos cães, e muitos são bravos. Hoje em dia me parece que há mais cães bravos do que mansos, por menor que sejam. Além disso, há a Guarda Municipal, que no verão duplica a ronda e vê tudo, pois a orla é filmada.
A Grace morre de medo de cães maiores que ela, o que já evita que ela se aproxime deles ( ela começa a querer mudar de calçada quando os vê..rs).
Contudo, todos devem se concientizar mesmo, TODOS. Cão tem que andar na guia mesmo, em vias públicas, não tem jeito. E nós, donos de magrelos corredores, temos que encontrar um jeitinho para fazê-los um pouquinho mais felizes!! :)
Renata.
Eu acho que nenhum cão deveria andar solto por aí. E nem é por conta de machucar outro cão, mas ele pode ser atropelado. E também não acho que o problema seja a raça: quanto pequenininhos envocados por aí fazem estragos nas pessoas? Uma amiga minha levou 30 pontos na perna e foi atacada por um terrier brasileiro!
ResponderExcluirA Suzie já foi atacada por uma chow chow de um propriotário retardado, que continua andando com ela solta e dizendo que ela não faz nada (e já mordeu pessoas na rua e dentro casa, já tentou atacar o filhinho dele e já mordeu a babá). Só não estraçalhou a Suzie por dois motivos: ela estraçalhou a roupa dela e eu parti pra cima da chow. Ia machucá-la, com certeza. O dono fez alguma coisa? Claro que não!
E o contrário também pode acontecer: um cachorro mansinho, solto, porque, afinal, é mansinho. Aí, vai perto de um outro cachorro e é morto. O outro estava na guia.
Dono responsável anda com cachorro na guia e ponto final. Solta em locais fechados e só se o cachorro for realmente soziável com pessoas e outros cães. Se não, mantenha-o na guia.
Raramente solto a Suzie, só em locais extremamente seguros. Por mais que ela sempre atenda aos meus chamados e fique grudada em mim, sempre de olhos, ela é um cão: não é 100% confiável. Não sei como vai estar o humor dela naquele dia; não sei que cães ela vai encontrar; não sei se vai ter um gato do outro lado da rua e um caminhão vindo na sua direção... não sei de nada. O lugar mais seguro para um cão e seu dono é ele estar andando na coleira e guia. Jamais solto.
Soltei a Suzie no parque do povo mas em um ambiente controlado: era sua aula de adestramento. Quando ela está trabalhando, ela trabalha mesmo, focada; quando está passeando, ela quer cheirar, brincar. Não solto se não for seguro MESMO.
Sinceramente, cansei de ver gente andando com seus cães soltos e ainda tentando me convencer que têm voz de comando: chamam os cães trocentas vezes e os cães não fazem nada. Aí o dono fala: está ficando surdo. Pra cima de mim? E desculpas não adiantam de nada quando o estrago já está feito.
Dono responsável anda na coleira e na guia. E ponto.
Isso é muito importante, o Chefia nunca sai sem um bastão feito de bambu, cortado em varios pedaços, sentido vertical, faz mais barulho, e em principio não machuca.
ResponderExcluirEstamos morando em uma cidade bem pequena, no interior do Paraná e aqui, infelizmente, não conseguimos passear como fazíamos antes.
ResponderExcluirEm Piracicaba costumava caminhar com as duas (sempre na guia) pelo mesno 2h por dia, dividida em 2 passeios, mas aqui é absolutamente impossível. Há muitos cães na rua, mas não são animais abandonados, são bem cuidados, tem lar. Só que as pessoas deixam eles entrarem e saírem a hora que querem. Tem de todos os portes, desde yorks até pit. Tive que telar toda a frente da minha casa, pois apesar de não passar nem o fucinho delas pela grade, o york da vizinha conseguia entrar aqui em casa.
Semana passada teve uma briga horrível entre uns 5 cães da vizinhança. Acho um absurdo!!!
Ah, e tem os gatos também... Essa semana tive que correr para o veterinário, pois a Maria foi atacada pelo gato da vizinha. Levou uma mordida profunda no pescoço (o gato cravou com vontade os dois caninos) e um arranhão no fucinho.
E agora, por conta disso, só podemos passear quando o maridão está em casa, já que fica mais fácil defendê-las estando em dupla.
Não despenso um pedaço de banbu que utilizo como uma bengala. Há pessoas que riem de mim mais hoje mesmo me serviu pois uma cadela de rua veio com todo gaz para atacar os meus filhos - que estavam passeando comigo e presos. Senti muita pena da cadela, mas tive de lhe dar uma bordoada - como já fiz com outros. Não saio sem o meu bambu bem resistente!
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