- Primeiro e mais importante: castre seu animal, principalmente se for macho. A maioria dos machos fogem pelo instinto de correr atrás de uma fêmea no cio.
- Identifique corretamente seu animal. Coloque uma plaquetinha com o nome dele, o seu nome e um ou 2 telefones de contato, inclua o prefixo ddd. O ideal é que se use uma coleira daquelas bem fininhas só para a plaquinha, e outra para prender a guia, pois se a coleira da guia arrebentar a de identificação permanece no pescoço do cão. As plaquinhas devem ser de plástico, com gravação em relevo ou de metais que não enferrugem, como latão, aço ou alumínio.
O uso da identificação é de extrema importância! Muitos cães perdidos não retornam aos lares porque não fazem uso da placa com os dados necessários para quem os resgatou entrar em contato com os proprietários!
- Registre seu animal junto ao serviço de Controle de Zoonoses da cidade. Geralmente, eles fornecem uma plaqueta com o número de registro. Fixe-a na coleira do mesmo modo que fez com a outra.
- Hoje está disponível também o microchip (não substitui os anteriores) e várias clínicas veterinárias já oferecem este serviço. O método de colocação é indolor para a maioria dos animais, rápido e muito eficiente. Hoje os leitores de microchip são universais e é um método de identificação praticamente infalível. O microchip é do tamanho de um grão de arroz e contem um código de registro que permite a identificação do animal em qualquer momento, pois os dados do animal e os seus, serão registrados no banco de dados do fabricante do microchip e da clínica que aplicar o microchip.
- Crie uma rotina para o fechamento de portas e portões. A maioria dos incidentes deste tipo ocorre porque não há uma rotina estabelecida e, principalmente, não repassada para profissionais de serviços (faxineiras, jardineiros, limpeza de piscinas, etc.). Evite maçanetas do tipo alavanca. Dê preferência pela de formato redondo que são mais difíceis do animal abrir com os dentes ou patas. Você com certeza já deve ter visto em programas ou filmes na internet a facilidade com que um animal abre uma porta com maçaneta tipo alavanca.
- Portão ou muros baixos devem ser evitados. Muitos animais saltam com facilidade muros e portões. Se for o seu caso, invista no aumento deles para evitar uma fuga. Portões gradeados devem ser telados (ou usar uma parte com chapa inteiriça) na parte inferior para evitar a fuga através das grades.
- Ensine ao cão comandos básicos, como senta, fica.
- Os passeios são fundamentais, mas SEMPRE com coleira / guia.
Adoro esta frase: "A guia é uma extensão do seu braço! É sua mão presente para amparar e proteger seu amigão!”
- Sempre verifique se a guia a coleira / guia estão em bom estado. Se estiverem desgastadas, com rebites ou pecinhas arrebentando troque-as imediatamente!
- Quando estiver passeando com o cão fique atento, uma distração do condutor já é uma brecha para a fuga.
O etólogo Bruno Tausz diz que é importante compreender as razões que levam o cachorro a fugir e convencê-lo que não fugir é melhor.
Cães fogem quando não querem ficar. A lógica dos cães e essa: binária. Para entendê-los é preciso raciocinar dessa forma. Compreendido isso, a solução está implícita: fazer algo para que o cão não queira fugir. Tornar o ambiente onde ele vive o mais agradável possível. Proporcionar-lhe atrativos, diversões, exercícios, aventuras, emoções, tudo dentro dos limites do seu território.
Não podemos esquecer que por mais educados que nossos cães sejam eles tem instintos. Os Galgos se distraem facilmente, portanto, não podemos bobear.
Adorei Rê, muito bom.. dicas simples, facilmente aplicáveis, mas que não são seguidas por todos.
ResponderExcluirGente, todo cuidado é pouco.. quem não faz uso da plaquinha de identificação, providencie uma.. só quem já perdeu um cão sabe o quanto ela é importante.
Em casa somos todos desesperados.. a minha irmã, Cybele, mandou fazer a plaquinha do Zé, antes mesmo dele chegar..rs