Os reforços secundários são coisas aprendidas pelo animal, que ele associa aos reforços primários, então, obtém-se uma resposta similar ao do condicionamento clássico. Por exemplo: ao se repetir “Muito bem!” e dar um petisco, eventualmente o cão trabalhará para lhe ouvir falar o tão desejado “Muito bem!”.
É preciso ligar o reforço secundário ao primário uma parte do tempo, não importando a quanto tempo você o vem usando. Mesmo se o animal, por natureza, gosta do reforço secundário, este deve ser mantido com um reforço primário se você deseja um comportamento totalmente confiável. O mesmo vale se o animal ama o reforço secundário. Exemplo: algumas Belugas adoram que cocem suas línguas, é muito bom para elas e elas inclusive pedem por isso. Mas, ainda assim, isso é um reforço secundário, e devemos tomar cuidado para não usá-lo demais.
Você condiciona TODOS os comportamentos secundário como se fosse um comportamento. Ou seja, coçar a língua, dê um petisco. Afagar a barriga do cão, dê um petisco. Mesmo se o seu cão adore ter a barriga acariciada, inicialmente reforce-o com comida, se ele gostar de comida. Isto torna o comportamento (acariciar barriga) muito mais poderoso no futuro.
Quando seu cão estiver animado com o que você faz, comece a usar isto (carinho na barriga, o que quer que seja) como reforço, pedindo um comportamento, usa o reforço secundário e, em seguida, o reforço primário. Depois de ter feito isso por um tempo, use o reforço secundário sozinho em uma sessão, e nunca um seguido do outro. Gradualmente aumente o uso do reforço secundário, mas não use-o demais. IMPORTANTE: não me refiro ao clicker. O clicker é um marcador, e não um reforço.
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