FAÇA UM PASSAGEIRO FELIZ!

Da moto eu vi os cães no banco de trás do furgão. Dois. E não eram de raça não, o que também não fazia diferença alguma. Eles estavam bonitos, brilhosos, e felizes toda vida. Eu vi. Enquanto olhavam curiosos pelo vidro, sacolejando para lá e para cá, seus rabos de sorriso não paravam de balançar. Pensei na quantidade de bancos de trás vazios que circulam em São Paulo. Eles poderiam amenizar a tristeza de muito cãozinho sem lar.

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