Oliver em: ensaio em agosto

Olá amiguinhos cãofrades!

Dia desses de agosto tava de bobs em casa e mamy fez um ensaio fotográfico com euzinho. Tava meio frio sabe e eu estava gostando de ficar no sofá quentinho, fazendo caras e bocas para a lente. Ah e em 23 de setembro faço 1 aninho e preciso ter uma boa imagem para belas conquistas...

Cá pra nós eu e mamy somos cara de um e...focinho do outro! Né nao?

Lambidas para todos e boa noite!

Oliver








Marcadores e Reforços Secundários


Marcadores e Reforços Secundários

No post anterior falei sobre reforços secundários e mencionei que o clicker seria um marcador. Neste post, vou falar sobre a diferença entre eles. Sabemos que o clique, ou um “Isso” pode ser usado para comunicar ao cão que um comportamento específico será recompensado. Clicando ou dizendo “Isso” no momento certo é muito poderoso e uma maneira precisa de comunicar ao animal exatamente que é o que ele faz naquele momento que o fará ganhar o petisco (cliques são mais precisos que palavras).

Bom, você também pode chamar o clique ou o “Isso!” de reforço secundário, já que eles são ligados ao reforço primário, como a comida, e o animal aprende a associar o clique/marcador com o petisco. Mas... o clique é um reforço secundário ou marcador?

Deixa eu responder de um outro ponto de vista. A etologia, esudo do comportamento animal em seu ambiente natural, passa bastante tempo estudando a comunicação. Uma das maneiras tradicionais de ver a comunicação é distinguir entre Mensagem e Significado. A Mensagem pode ser vista como o que o animal tenta expressar, seja de forma intencional ou não. O Significado, por outro lado, é a informação que o animal recebe. Como todo ser humano que vive ou tenha vivido um relacionamento sabe, eles não são sempre iguais. Neste caso, a Mensagem do clique ou de outro marcador é clara: “ISTO que você acabou de fazer é o que fará você ganhar o petisco!”.

Não sabemos o que o animal pensa disso – será que ele tem alguma ideia que estamos “marcando” um comportamento? Estão conscientes que o clique o faz ganhar um petisco se ele repetir o mesmo comportamento? (Eles não precisam executar o comportamento de forma perfeita. Já vimos animais que fazer um comportamento perfeito e, depois de um tempo, erram, geralmente quando eles começam a pensar no que estão fazendo!). Será que estão se condicionando ao som do marcador? Parece razoável que nossos cães, se pudéssemos falar com eles, definiriam a Mensagem do clique como sendo um marcador E um reforço secundário. Talvez o mais importante, do nosso ponto de vista, é como defini-lo, porque é isso que nos leva à maneira como usamos o clicker. Se você, assim como eu, prefere saber sobre o comportamento, tudo bem. Mas é importante sabermos o lado científico da coisa, não é mesmo?



Proteja seu cão, mantenha-o na guia

Oi Cãofrades e Confrades, recebemos a cartinha abaixo da Claudia, mami do lindo Goober e achei bem pertinente.


Oi,

Boa Tarde!

Gostaria de compartilhar um fato que ocorreu hoje pela manhã enquanto passeava com o Goober. 

Acho importante divulgar e repassar para que não aconteça a outros cães.

Estávamos na Av. Cantareira, uma movimentada av. da Zona Norte onde moramos, quando um cachorrinho avistou o Goober do outro lado da Av. e sem pestanejar atravessou. Claro que foi a maior gritaria. Quando ví que ele ía atravessar gelei, minhas pernas ficaram bambas e a única coisa que fiz, foi gritar, pois os carros estavam vindo e ele só tinha o Goober em foco.

O carro brecou em cima dele e ele chegou são e salvo do outro lado, onde estávamos. Eu quase tive um treco.

Aí sabe o que aconteceu?

O dono veio super bravo, gritando com o cachorro, batendo e disse:"EU AUTORIZEI VOCÊ À ATRAVESSAR?". Fala sério... que ridículo!!!

Eu pedi à ele que não batesse no cão, mas não adiantou.


Olha, sinceramente, quem errou não foi o cão e sim o dono. Se ele estivesse na guia, em segurança, nada disso teria acontecido, portanto é muito importante nos concientizarmos que temos que zelar pela segurança e bem estar de nossos cães. Eles não tem noção nenhuma do perigo que correm e este cãozinho poderia ter morrido hoje. 

Não devemos andar com eles soltos. É muito perigoso.

Um suuuuper beijo pra todos.

Claudia"


Para finalizar mais uma fotinho do Goober

com plaquinha de identificação e tudo! 

É assim que se faz!

Momentos

Estas fotos retratam os momentos dos quais eu vivencio em casa, momentos que me mostram que, por maiores sejam meus defeitos, tenho conseguido educar minhas meninas a respeitar uma à outra (claro que com a Suzie é mais limitado) e a conviverem em harmonia.

Um beijo que sela esta bela amizade que começou ainda na barriga...
Parece que estava descansando... mas estava aprontando todas na cama. Arteira!Abraçada com o ursinho da Letícia. Cansada depois do passeio.Um momento de cumplicidade (ela colocou a patinha na minha mão sem eu pedir).

A Super Visão dos Galgos

Amigos, vocês sabem que os cães de todas as raças têm seus sentidos apuradíssimos.

Mas, vamos agora falar apenas da VISÂO

Já que nesse sentido os galgos são os mais privilegiados.



Você sabia que...
dentre todas as raças, a visão é mais aprimorada nos cães galgos?

Os cães no geral têm uma excelente visão, eles enxergam diferente da gente, digamos que possuem 'recursos' visuais difererentes dos nossos.
 
Pra começar é importante saber que a visão noturna, é mais apurada nos cães do que nos humanos, eles tinham que caçar e se defender, inclusive à noite. Então lembre-se: não é preciso acender a luz quando seu cãozinho se levantar no meio da noite para se ajeitar em outro canto, a não ser que esteja um breu total, ele enxergará muito bem.

Sempre disseram que os cães enxergam em branco e preto, não é mesmo? Mas isso não é verdade! (aliás, abrindo um belo parênteses, hoje estamos descobrindo que muito do que se dizia antes no que se refere aos cães não é verdade)

Os cães enxergam cores sim, mas não como os humanos. Cães enxergam menos cores, mas em compensação enxergam muito bem qualquer objeto em movimento (os galgos então, enxergam bem demais nesse caso)

Cães enxergam com distinção três cores: azul, roxo e amarelo. Talvez sejamos mais seguros ao afirmar que enxergam com total distinção azul e o amarelo.

Por exemplo, um gramado verde ele enxerga amarelado e uma bolinha vermelha ou laranja ele enxerga amarelada também, ou seja, aquela bolinha vermelha, laranja ou amarela tem a mesma cor que o gramado do parque na visão do seu cão.

Que mico, mami sempre comprava uma bolinha vermelha achando que iria facilitar a minha vida quando fosse buscá-la num gramadão. E tem mais, logo que eu fui morar com ela, mami tinha os cabelos compridos e vermelho-fogo, ela achava ‘burramente’ que eu a enxergava com mais facilidade por causa dos cabelos..rs
É lógico que eu sempre a achava, dificilmente a perdia de vista.. mas não por causa dos cabelos.

Mas não desanime, seu cãozinho enxerga e muito bem.
Os cães não são dependentes de detalhes, eles possuem vários outros atributos, enxergam pelo contraste (da sombra inclusive), pela textura e movimento.. é por isso que existem bolinhas de todas as cores e os cães brincam com todas!

No que se refere ao campo de visão, devido a posição dos olhinhos (glogo ocular) algumas raças são privilegiadas, e é aí que os galgos se destacam.

Os humanos tem um campo de visão de 180 graus, enquanto os cães no geral tem um campo visual de 250 graus, porém nos galgos esse número é ampliado para 270 graus. Parece pouco mas faz uma super diferença!

É por isso que nossos galgos são também conhecidos como Sighthounds que em português significa Cães de caça pela visão.

Mas vale ressaltar que entre os galgos, talvez o whippet seja o menos favorecido nesse quesito.
Parece que os whippets tem os olhos não tão laterais, resultando num campo de visão um pouco menor que seus parentes.
Isso se deve ao fato de que o whippet foi concebido não exatamente para caçar lebres, mas também para chegar mais rapidamente nos braços de seu dono que ficava balançando um pano qualquer para chamar sua atenção   Ela não corria atrás de lebres, e sim em direção ao dono (o Marcelo, papi do Flash, foi quem me falou isso já há um tempão).

Ganhava a corrida o whippet que primeiro pulasse no colo do seu dono e para isso não era necessário um grande campo de visão, pois seu foco (o seu dono) estava bem a sua frente.
Isso explica também o fato dos whippets serem extremamente apegados aos donos. A timidez e o forte apego eram características apreciadas na época, afinal ganharia a corrida o mais grudado ao dono. isso o motivava a correr.

Bom, acabei desviando um pouquinho o assunto, né?..hehe

Então é isso confrades.. lembre-se que a cor preferida do seu magrelo é a cor AZUL. Essa é a cor de maior destaque, pois muitas outras são representadas em amarelo.

Se você que ser facilmente notado pelo seu magrelo num caminhada ou trekking por exemplo.. vá de azul ou esteja sempre em movimento que ele não te perderá de vista, lembre-se que o ponto forte da visão canina é a facilidade em enxergar objetos em movimento.

Mas no final das contas, mesmo se você estiver parado e camuflado no mato, seu amigão irá te encontrar.. não se esqueça que ele tem outros super poderes como o aguçadissímo faro por exemplo.

O faro, apesar de não tão desenvolvido nos galgos, não deixa de ser mais um forte aliado dos cães. Falaremos sobre ele num próximo post.

Leia os dois textos que linkei abaixo, eles exlicam um pouco mais e de maneira mais técnica, apresentam inclusive uma tabela comparando as cores na visão humana e canina.

Através dos olhos do seu cão  - por Sarah Probst em Agiliteiros.com
Visão Canina em Agiliteiros.com

Vejam também os vídeos

A Visão dos Cães


Mitos e verdades sobre os cães



Pessoal, tudo bem!


Queria compartilhar esta fotinha com vcs... nestes dias de friiiiiioooo aqui em São Paulo, o Farello só que saber de sofá, cobertor e sonequinhas!!!

Grande Beijo a todos!!!

Usando Reforços Secundários

Em primeiro lugar, acredito que a maioria saiba que “Reforços Primários”  são coisas muito recompensadoras (o que, automaticamente, faz o animal aumentar a frequência de um comportamento). Ou seja, são coisas que o animal precisa para sobreviver: comida, água etc. Quando você dá ao cão um petisco por ele ter sentado, você está usando um reforço primário.

Os reforços secundários são coisas aprendidas pelo animal, que ele associa aos reforços primários, então, obtém-se uma resposta similar ao do condicionamento clássico. Por exemplo: ao se repetir “Muito bem!” e dar um petisco, eventualmente o cão trabalhará para lhe ouvir falar o tão desejado “Muito bem!”.

É preciso ligar o reforço secundário ao primário uma parte do tempo, não importando a quanto tempo você o vem usando. Mesmo se o animal, por natureza, gosta do reforço secundário, este deve ser mantido com um reforço primário se você deseja um comportamento totalmente confiável. O mesmo vale se o animal ama o reforço secundário. Exemplo: algumas Belugas adoram que cocem suas línguas, é muito bom para elas e elas inclusive pedem por isso. Mas, ainda assim, isso é um reforço secundário, e devemos tomar cuidado para não usá-lo demais.

Você condiciona TODOS os comportamentos secundário como se fosse um comportamento. Ou seja, coçar a língua, dê um petisco. Afagar a barriga do cão, dê um petisco. Mesmo se o seu cão adore ter a barriga acariciada, inicialmente reforce-o com comida, se ele gostar de comida. Isto torna o comportamento (acariciar barriga) muito mais poderoso no futuro.

Quando seu cão estiver animado com o que você faz, comece a usar isto (carinho na barriga, o que quer que seja) como reforço, pedindo um comportamento, usa o reforço secundário e, em seguida, o reforço primário. Depois de ter feito isso por um tempo, use o reforço secundário sozinho em uma sessão, e nunca um seguido do outro. Gradualmente aumente o uso do reforço secundário, mas não use-o demais. IMPORTANTE: não me refiro ao clicker. O clicker é um marcador, e não um reforço.

Domingo Zen

Por Zé Magrelo

Olá amigos, faz tempo que não escrevo minhas aventuras aqui, é que tive uma fase de grandes desventuras (e essas nem  merecem ser ditas).

Mas hoje eu estive no lugar certo, na hora certa, ao lado de minha Grande Família.. e quero dividir isso com vocês!

Tudo ocorreu por causa da minha filhota Blanche, possuidora de um grande fogo.. lá naquele lugar onde vocês estão pensando mesmo..hehe

Ela precisava sair, correr, gastar um pouco da sua energia.. faça sol ou faça chuva ela precisa correr! E, modéstia à parte, só eu consigo gastar bem a pilha da minha filha..

Por esse motivo, apesar do frio de rachar o côco, lá estávamos nós juntos hoje de novo.

Chegamos de mancinho e logo de cara:
- Priiiiiiiiiiiiiiii! Levamos uma apitada do guardinha.
- Cachorro solto não pode! Escutamos ele gritando e sem stress mami fez um sinal de positivo e Blanche voltou para a coleira.

Seguimos todos encoleirados, mas no nosso cantinho de sempre, demos vários piques.. e de repente:
-Priiiiiiiiii! Priiiiiiiiii! Outros dois guardas apareceram e cortaram nosso barato..

-Xi, mas será o Benedito? Não deu tempo nem de tirar uma fotinho!

Nós corremos gostoso mas não deu para Blanche descarregar a baterias.. E eu ainda preciso renovar minhas energias e a mil por hora, é claro

Ok, vamos dar um rolezinho caminhando na guia e depois a gente volta.. hehe

Andamos bastante, senti muitos cheiros interessantes, vi patos, marrecos e me identifiquei muito com o cisne negro.

Prosseguimos caminhando, quando de repente nos vimos no meio de uma turma super do bem, embalados por uma música legal e ali decidimos ficar, ou melhor, não decidimos nada.. ficamos simplesmente porque não conseguimos sair, fomos simplesmente tomados pelo alto astral.

E lógico que não perdemos tempo, registramos cada momento.

Cá estamos, infiltrados no meio da turma.
Eu (Zé), Blanche, Windy, Melody, Tania e mami Débora dando o click.
Tínhamos acabado de chegar.

Logo conhecemos esse casal, e não desperdicei a chance de gravar esse momento!
Vejam a minha pose, sentadinho no colo dela..hehe
Guardarei essa foto com carinho! Gostei deles!

Não demorou e percebermos que haviam dogs por todos os lados.
Vejam o dogão abaixo, dando exemplo de bom comportamento.
Reparem que tem outro doguinho na mesma foto..hehe

Esses 2 peludinhos estavam atrás da gente, super animadinhos.

Esse rottweiler me encarava, mas não posso falar mal dele não.
Não o vi arrumando encrenca com ninguém e reparem que tem 2 dogs pertinho dele, um bem pequenino inclusive. (ahhh.. e ele tava de focinheira. corretíssimo)

Esse pastorzinho ficava de olho no movimento e sua mamis de olho no palco.

E nós já estávamos totalmente entregues e de bem com a vida.
Tania ajeitava o gorrinho da Blanche e eu totalmente zen, olhava o céu..
Brigaduuuuu!

Energia Boa! Tô renovado, feliz!

Tania e o trio.. Melody, Blanche e Windy

Eu protegendo mami da foto.. Ela que pediu..hehe

2 pastores, bike, abraço, verde.. tem combinação melhor?

Eu (Zé) e Melody nos damos muito bem.. hehe

Olha a duplinha que conhecemos assim que chegamos, não foram embora não..
todos ficando até o final!

Todos juntos!

Mais um dogão alto astral

Reparem que só nessa fotos têm 3 peludos escondidos

Hora do lanche.. Windy tava com muita fominha...hehe

Apesar do dia nublado e da garoa.. muita cor e alegria (e muitos dogs também.. hehe)

Esse yorkshire esperto soube se proteger da garoa.. hehe

Reparem no tamanho do 'galhinho' que a menina jogou para seu peludo pegar..heheh
E ele corajoso foi buscar...kkkk.
Mami não conseguiu ser rápida o suficiente para fotografar o galho todo, mas é só olhar de novo que vocês verão que o galho é bem maior que isso...hehe
A menina teve que erguê-lo com as 2 mãos para conseguir arremessá-lo..hehe
Cãozinho corajoso e ousado!

Já íamos embora,  garoa cada vez mais forte.. paramos para uma última foto.

E então começamos a ouvir
Hare Krishna, Hare Krishna, Krishna Krishna, Hare Hare.
Hare Rama, Hare Rama, Rama Rama, Hare Hare ...

Hare Krishna, Hare Krishna, Krishna Krishna, Hare Hare.
Hare Rama, Hare Rama, Rama Rama, Hare Hare ...

E foi no embalo desse mantra que deu aquela vontade louca de correr..
e lá fomos nós...

Corremos tanto que nem deu para sentir frio..hehe

Corremos exatamente ao lado de onde estavamos,
motivados pela energia de paz e alegria
 

É atrás dessa lebre que eu gosto de correr...
te pego Dona Blanche! hihi

Até a Melody tentou correr com a gente.. hehe

Corremos muuuito.. Blanche arrepiou

E no final.. eu estava assim


Parece até que estou mordendo uma daquelas linguas de borracha, não parece?..heheh


E foi nesse clima que eu descobri que ao contrário dos humanos.. podemos medir a felicidade de um cão pelo tamanho de sua lingua! 

Quanto maior a lingua, mais feliz o cão!

UP DATE 20/ago/10
Confrades, linko abaixo alguns vídeos bem legais, sintam a vibração!


Todos são vídeos caseiros que tirei do Youtube.. com exceção do último.

Foi exatemente nesse momento que eu me empolguei e fui correr bem ao lado deles, ainda embalados nessa energia gostosa.
Dançando no Yoga Pela Paz 2010


 Jai Uttal, no yoga Pela Paz 2010


LINDO!


Om Namah Shivaya - Krishna Das


Krishna Das - empolgante


Sem palavras para essa cena que eu printei do vídeo acima, exatamente aos 5min e 43seg do vídeo acima.



Na passarela....WHIPPETS!

Olá Confrades de Cãofrades,

Ontém eu estava com minha mãe e com meu papis vendo o jogo do Brasil pela internet e com a TV ligada no programa Casseta e Planeta.
Tudo bem, não é lá um programa legal, mas ontem para nossa surpresa, em um quadro em que eles tiram um sarrinho do Faustão, eis que entra um desfile ( tipo São Paulo fashion Week) e neste um garotinho com uma linda Whippet. Foi um barato!! hahahaha
Pena que ela estava com uma camisa a La Fausto Silva...hehehehehe

Mas, nós somos modelos mesmo...falá sério!!! Meninas fantásticas que se cuidem!!!
Abaixo, o link para vocês espiarem como foi.

Lambeijossssss

http://casseta.globo.com/videos/v/sao-paulo-fauston-week/1316404/#/Personagens/page/1

Grace.

Os cães reconhecem nossas expressões faciais?

Mais um texto interessante...

Os cães reconhecem nossas expressões faciais?


Boa pergunta; uma que é difícil saber a resposta. Esta pergunta inclui outras: os cães aprendem a associar um sorriso com coisas boas? Ou um franzir de sobrancelhas? Os cães são capazes de “ler” nossas expressões faciais porque as deles são parecidas com as nossas? Ou nenhuma de nossas expressões tem afeito nos cães? Eles sabem do nosso estado emocional e futuro comportamento devido a pistas de nossas vozes, postura corporal?


O fórum de Ciência Canina, em Viena, tratou exatamente deste assunto. Anais Racca, da Universidade de Lincoln (Reino Unido), mostrou 6 imagens a 21 cães, sendo 2 delas de uma pessoa e um cão com olhar “negativo” (cara de poucos amigos), 2 “neutras” e 2 “positivas” (humano sorrindo e cão com a boca relaxada). Eles anotaram o que chamam de “Índice Lateral”,ou com que frequência os cães desviavam os olhos para a esquerda, para a direita ou não o desviavam. Em pesquisas humanas, acredita-se que as emoções mais negativas são processadas no hemisfério direito (desviar os olhos para a esquerda) e vice-versa.


A questão principal era se os cães responderiam de forma parecida às expressões das pessoas e dos cães. Os cães eram mais sensíveis às expressões faciais de sua própria espécie MAS mostrou respostas diferentes às expressões “positivas” e “não positivas” (negativas e neutras) em humanos e outros cães. Curiosamente, as expressões humanas “neutras” eram avaliadas de forma negativa – tendemos então a agrupar “neutra” na mesma categoria de “negativo”, assim como os cães.


Este é um estudo pequeno, mas interessante. Muitos cães conseguem ler as nossas expressões faciais. Assim como pessoas, alguns cães se saem melhor que outros. Seria interessante que o estudo continuasse, e mostrasse a diferença entre a interpretação correta das expressões faciais de outras espécies adquirida e inata.


Você já teve um cão mais atento às suas expressões faciais (ou de outras indicações de seu humor)? A Suzie percebe muito mais minha linguagem corporal que expressão facial, embora ela reconheça um sorriso de uma cara amarrada... Se me dão licença, vou lá dar um sorriso e abrir os braços pra ela: com certeza receberei um abraço e muitas lambidas. Ô coisa boa!!!


Fonte: The Other End of The Leash

Mitos da Dominância

Este tema vem sendo recorrente nos últimos meses aqui no Brasil, mas já é discutido há muito mais tempo lá fora. Este texto nos mostra alguns dos mitos da dominância.

Mitos da Dominância - Suzanne Hetts


Este é um artigo retirado do blog de Patricia B. McConnell, uma palestra de Suzanne Hetts, na qual ela discursou sobre o que é ou não verdade quando se trata de dominância. Abaixo, leia algumas informações importantes no que se trata sobre os mitos da dominância.

  1. A maioria (todas?) das interações entre os cães são competitivas (passar primeiro na porta, pegar os brinquedos etc). Mito. A verdade é que muitas das interações entre os cães não são competitivas. Um ótimo exemplo é o cabo de guerra. Algumas pessoas dizem que você deve ganhar sempre, ou o cão não o respeitará. Ainda assim, muitos cães adoram brincar de cabo de guerra, por diversão mesmo, e lhe devolvem o brinquedo se este cair. Alguns cães não brincam de cabo de guerra entre si; apenas querem o brinquedo para eles. Conclusão: algumas interações podem ser competitivas, mas muitas não o são.

  2. Dominância é Controle e Obediência. A confusão entre “dominância” e “obediência” é bem difundida, mas NÃO são a mesma coisa. “Dominância” é quem ganha, em uma interação competitiva, algo que ambos desejam, não sobre responder a um comando. Chamar seu cão não tem nada a ver com “dominância social”, o cão vindo quando chamado ou não! A confusão destes dois conceitos causaram muitos problemas no adestramento canino, e também nos cães.

  3. Todos os cães são “alpinistas sociasi” e estão sempre prontos a desafiar os outros (humanos ou cães) no ranking social. Mito. Primeiro, muitas pessoas afirmam que conhecemos pouco sobre “dominância” entre duas espécies, sabemos mais sobre na mesma espécie. Segundo Suzanne, a maioria dos cães domésticos são predispostos a ser subordinados aos humanos. Não é verdade que todos os animais de um grupo social “querem” estar no topo do ranking. O custo de ocupar postos mais elevados é muito alto, e os benefícios de ser subordinado são muitos.

  4. Alguns cães são “dominantes”. Calma aí! Dominância descreve um relacionamento, não personalidade ou indivíduo. Se você tem dois indivíduos e um pedaço de comida, que os dois querem, entre eles, um deles será descrito como “dominante” se ele pegar a comida em 20 de 20 tentativas. Isto é tudo o que o conceito significa, e como é visto cientificamente. O que geralmente não é considerado pelo público em geral e defende “ser dominante” sobre o cão, é que o contexto depende de algumas coisas. O indivíduo A pode pegar o osso todas as vezes, mas o indivíduo B pega o melhor lugar para dormir. A motivação e o contexto são tudo, e o comportamento em um contexto NÃO prediz o comportamento em outro.

Suzanne mostrou que devemos respirar fundo e nos educarmos sobre o que a ciência realmente quer nos dizer sobre relacionamentos sociais.

Fonte: The Other End of the Leash (blog)


Redução do Medo

Um texto que achei excelente, da Patricia McConnell, sobre a redução do medo canino utilizando métodos positivos.

Redução do Medo

Gentileza e petiscos não reforçam o medo, reduzem-no

Por Patricia B. McConnell, PhD


É inevitável: quando acariciamos nosso cão enquanto ele tem um ataque de medo, vem aquela vozinha e nos diz: “Desse jeito você o está ensinando a ter ainda mais medo”. Mas, isto não é verdade.


Nos ensinaram que confortar um cão quando ele tem medo piora o problema. Parece lógico: seu cão ouve um trovão, corre para você e ganha um carinho. Pronto! Acabamos de reforçar seu comportamento de correr quando ouve um trovão e, pior ainda, de temer tempestades. Mas não é isso que acontece, e veja por que. Primeiro, nenhuma quantidade de carinho fará valer a pena para o cão ter um ataque de pânico. O medo não é bom para humanos nem para cães. A função do medo é mostrar ao corpo que já perigo e que o indivíduo que sente medo tem que fazer alguma coisa para que o perigo e, consequentemente o medo, ir embora.


Imagine que você está tomando sorvete e alguém tenta invadir sua casa no meio da noite. Será que o prazer de tomar sorvete “reforça” seu medo, deixando você com mais medo ainda na próxima vez? Na verdade, as coisas acontecem de outro jeito – você pode desenvolver um certo desconforto com o sorvete. Uma coisa é certa: você não terá mais medo se um ladrão aparecer no meio da noite porque você estava tomando sorvete na primeira vez que aconteceu.


Uma pesquisa mostra que acariciar um cão que tem medo de trovão não diminui o nível de estresse quando ele é acariciado. Se o estresse não diminui, como este fato pode ser recompensador? Antes de pensar que seu carinho acalma seu cão, note que: 1) eu não sou a autora da pesquisa; 2) meus próprios cães se acalmam quando os acaricio durante tempestades; e 3) eu não ligo para o que diz a pesquisa, me faz me sentir melhor, não faz mal algum e eu farei do mesmo jeito.


Estudando o Estresse

Brincadeiras à parte, é importante saber sobre o que trata o estudo. Os autores mediram a produção de cortisol, um hormônio relacionado ao estresse. Notaram que os níveis de cortisol não diminuíram quando os cães eram acariciados por seus tutores durante tempestades. (O fator mais importante na redução do cortisol era a presença de outros cães). Curiosamente, outra parte da pesquisa nos laços afetivos mostrou que embora os níveis de cortisol diminuam em pessoas quando estas interagem com cães, o cortisol não diminui nos cães no mesmo contexto. Mas, em ambas espécies, outros hormônios e neurotransmissores aumentam, como a ocitocina, prolactina e beta-endorfina – substâncias associadas a bons sentimentos e laços afetivos. Então, mesmo que acariciar seu cão não diminua o nível de cortisol associado ao estresse, é possível que algo de bom aconteça.


Por outro lado, não é possível que acariciar seu cão o fará ter ainda mais medo quando tiver outra tempestade. A afirmação que esta atitude deixará seu cão ainda mais medroso datam das décadas de 1930 e 1940, quando não se era de bom tom pegar crianças no colo para confortá-las. Este pensamento foi abolido há muito tempo por psicólogos, quando pesquisas deixaram claro que crianças que podem contar com os pais são crianças mais felizes, não dependentes e nem medrosas.


Uma Aproximação Clássica

O maior dano causado pela máxima “não acaricie o cão” não está relacionado às tempestades, mas às armadilhas de tentar explicar o contra-condicionamento clássico (CCC). CCC pode ser uma maneira muito eficiente de mudar um comportamento, já que muda as emoções que ocasionam este comportamento. Um exemplo típico aplicado em comportamento animal é ter visitas dando petiscos a um cão que tem medo de estranhos.


Alguém pode perguntar “Mas dar petiscos ao cão quando este late e rosna não tornará o caso pior? Ele não será recompensado por latir e rosnar?”. A resposta é: Não, não se este comportamento é ocasionado pelo medo. Lembre: medo não é legal e um pouco de comida, não importa quão gostosa é, não diminuirá o desejo do cérebro de evitá-lo.


Jogar petiscos (ou brinquedos) para um cão com medo pode ensiná-lo a associar a aproximação de estranhos a algo bom, desde que os petiscos sejam realmente bons e o estranho esteja longe o bastante para evitar inibir o cão. CCC é uma das ferramentas mais importantes de um comportamentalista, mesmo sendo difícil convencar as pessoas de usá-lo. Parece que estamos recompensando um cão por se comportar mal, e na nossa natureza punitiva, em nossa sociedade “você tem que ser dominante sobre o cão”, é difícil para algumas pessoas fazê-lo. Mas é exatamente o que fiz quando ajudei minha Border Collir Pippy Tay, quando ela desenvolveu medo de tempestades.


CCC é uma das muitas maneiras que podemos usar para ajudar um cão com medo de trovão. Eu uso algumas das técnicas descritas abaixo com sucesso, sejam sozinhas, como no caso da Pippy Tay, ou combinada com outros métidos: terapia de ferormônio, slings, acupuntura, acupressura, mudança na dieta e, em casos mais sérios, com medicação. Se seu cão tem medo de trovões, você faz bem em consultar um comportamentalista ou veterinário comportamentalista para lhe dar assistência e ajudar a escolher o melhor método para você e seu cão.


Petiscos Trovão

Eu e Pippy corríamos e jogávamos bola toda vez que uma tempestade se aproximava. Pip adorava jogar bola e eu queria que ela associasse os sentimentos que ela tinha quando brincava com a baixa da pressão no barômetro. Quando a tempestade caía, entrávamos e eu lhe dava um pouco de carne sempre que ouvíamos um trovão, não importando como Pip se comportava. Não estava preocupada com seu comportamento; eu me focava nas emoções que causavam o comportamento.


Até coloquei o trovão como comando. “Oh, Pippy, você vai ganhar petiscos trovão!”, dizia toda vez que ouvíamos o trovão. Estas palavras foram inventadas às três da manhã mas, por dois verões, eu mencionava “petiscos trovão”, abria a gaveta ao lado da cama e lhe dava petiscos depois de cada trovão. No fim do verão, Pip parou de arranhar meu rosco na tentativa de cavoucar minha boca para se esconder da tempestade. Ela passou a dormir durante tempestades moderadas, sem nem mesmo acordar para pedir petiscos. Ela vinha a mim quando o barulho era muito alto, mas demonstrando pouco medo.


Com a melhora da Pip, me condicionei em outra direção. Comecei a não gostar de tempestades, porque até mesmo a mais silenciosa delas significava que eu tinha que ficar acordada tempo o bastante para lhe dar petiscos depois de cada trovão. Agora que Pip se foi, parece que terei que fazer tudo de novo com Lassie, minha outra Border Collie, de 14 anos, que também tem medo de trovão. Hunf. Talvez eu deva me dar um pedaço de chocolate toda vez que eu der um petisco para Lassie!


O Medo é Contagioso

Eu seria negligente se não mencionasse o modo como você pode piorar o medo do cão, que é você mesmo ficar com medo. O medo é tçao persuasivo que é fácil de espalhá-lo. “Contágio emocional” é o termo etológico usado para descrever a difusão do medo dentro de um grupo, e é uma ocorrência comum em espécies sociais. Se você quer que seu cão tenha medo de trovão, estranhos ou outros cães, é só você ficar com medo destas coisas. Se você tem medo de trovão, é totalmente possível que seu cão pegue isso e fique mais nervoso.


Mas, se você tem medo, nem tudo está perdido. Vcê pode acalmar as coisas se concentrando em seu corpo – diminuir sua respiração e seus movimentos, mudar sua postura para uma mais confiante e relaxada e falar devagar e calmamente. Estas ações tem o efeito benéfico de alterar tanto suas próprias emoções como as de seu cão. Quanto mais calmo você estiver, mais calmo seu cão se sentirá.


Eu tinha isso em mente quando disse “Oh, Petiscos trovão!” e dei a Lassie petiscos do criado mudo. Eu tinha muito mais razões para ter medo que ela – ela não sabia que o porão estava inundando, a água estava ameaçando o estábulo e as rodovias estavam cheias de água. Tudo que ela sabia era que a cada trovão ela ganhava um pedaço de frango e achava que era um jogo bacana. Ela acalmou logo, enquanto eu fiquei acordada por horas. Acho que é mesmo hora de eu colocar um pouco de chocolate no meu criado mudo. Se, na próxima vez que meus amigos me virem, notarem que eu ganhei um pouco de peso, eles saberão que foi por causa da tempestade de verão.